Clarete ou Palhete?

A resposta? Os dois.

Um vinho Palhete é um vinho tinto obtido de curtimenta parcial de uvas tintas, ou de curtimenta de castas tintas e brancas em que o valor de uvas brancas não pode ultrapassar 15% do total das uvas utilizadas, e com um teor alcoólico que ronda os 11,5%.

Clarete é um vinho tinto obtido através de curtimenta parcial de uvas tintas com um teor alcoólico que também ronda os 11,5%.

Resumindo, enquanto que os claretes são vinhos tintos pouco extraídos, os palhetes podem ter curtimenta de uvas tintas e brancas. Estes vinhos de cor rubi aberta, e baixo teor alcoólico, são leves e divertidos, e devem ser bebidos mais frescos, entre os 12º a 14º.

São excelentes para harmonizar com pratos de peixe grelhado, pratos vegetarianos, carnes brancas e pratos de massas. E, já experimentou beber um palhete com sardinhas assadas?

O termo palhete é usado apenas em Portugal mas clarete é um anglicismo que foi adotado por vários países, mas com diferentes significados dependendo do país ou região de que se fala. Delicie-se e surpreenda-se com a história do vinho clarete.

História do Clarete
A designação clarete (“claret”) data da Idade Média. Nos séculos XIII ou XIV, quando os vinhos de Bordéus eram exportados para o Reino Unido estes usaram o termo “claret” (claro) para descrever os vinhos de Bordéus tintos que na altura tinham cor clara e eram o resultado da fermentação de uvas de película mais escura com uvas de película mais clara. Embora os vinhos tintos de Bordéus se tenham tornado mais profundos e escuros o nome ficou, mas atualmente é utilizado de diferentes formas.

Os ingleses continuam a designar de claret os vinhos de Bordéus efetuados ao estilo bordalês (blend de determinadas castas) ou, para aumentar a confusão, ainda utilizam este termo para designar os tintos de Bordéus em geral.

Na verdade, apesar da enorme popularidade do termo os franceses só recentemente começaram a utilizar o termo. A associação de vitivinicultores locais decidiu adotá-lo para designar vinhos leves e frutados de denominações mais genéricas de Bordéus. Para os franceses clairet designa também um vinho rosé de Bordéus, rosé clairet, de cor mais escura, quase morango, que recupera a tradição dos primeiros vinhos de Bordéus.

Para os espanhóis o vinho clarete é efetuado com uvas de castas brancas e tintas e tem uma cor quase de tinto. No entanto, na região espanhola de La Rioja os claretes têm um perfil completamente diferente, são de uma cor rosada clara, quase branca, resultado de um tempo de maceração muito curto (as películas das uvas tintas ficam a macerar com o suco até 24 horas) e é um vinho muito icónico dessa região.

Em Portugal um clarete é feito apenas com uvas tintas mas pouco extraídas, o que lhe dá aquela cor rubi tão característica.

Agora que está curioso leve um vinho clarete e um vinho palhete para as suas férias de Verão. Surpreenda os seus amigos e crie um momento divertido. 

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