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Cor amarelo citrino claro. Aromas exuberantes de rosas e líchia, hortelã, uva e floral. Boca complexa e harmoniosa, mineral, seca e elegante.
Availability date:
Produtor | Produtor: Quinta de Paços Enologia: Rui Cunha e Gabriela Albuquerque |
Região | Vinho Verde |
Castas | Moscatel Galego (100%) |
Solo | Produzido a partir de uma só vinha na Quinta de Paços, recuperando uma casta que era outrora plantada na região do Minho. O solo é granítico de grão médio a grosso, rico em quartzo com uma altitude média de 70 metros. A produção das uvas respeita o meio ambiente, “Produção Integrada” (práticas amigas do ambiente certificadas pela EU). |
Vinificação | A vinificação é feita na adega de Quinta de Paços, em Rio Côvo Sta. Eulália, Barcelos. As uvas são desengaçadas e prensadas. O mosto é fermentado em cubas de aço inoxidável, com temperatura controlada e o vinho fica nas suas borras durante 4 meses. |
Estágio | 4 meses em cubas de inox. |
Capacidade | 750 ml |
Volume | Teor Alcoólico: 11,5% |
Temperatura | 8ºC - 10ºC |
A História
A Casa de Paços deve o seu nome provavelmente a um antigo paço (lat. palatiu, também chamado lat. villa) do tempo em que a freguesia de Stª Eulália de Rio Côvo seria uma estância termal romana. Parte do que é hoje a propriedade pertenceu à Comenda de Chavão da Ordem de Malta, mas mantém-se há mais de 400 anos (desde o século XVI) e de 15 gerações na mesma família, os Silvas de Rio Covo, assim designados pelo genealogista Felgueiras Gayo, ele próprio descendente desta Casa.
Esta família uniu-se matrimonialmente com os Fonsecas de Amins, dando origem à família Silva Fonseca, que ao longo do tempo veio a unir-se por matrimónio aos Teixeiras de Barros (Morgados do Perdigão), assim como aos seus parentes Pereiras da Fonseca Vilas-Boas (Morgados de Real), aos Viscondes da Barrosa e à família Mattos Graça (senhores da Casa do Bemfeito e, eles igualmente, descendentes da Casa de Paços).
Nesta casa nasceram e fizeram avultadas obras o Dr. D. Frei João Baptista da Sylva (1679-1765), frade beneditino, que foi Geral da Ordem e, por duas vezes, Abade Geral de Tibães, e o Dr. Teotónio José da Fonseca (1875-1937), autor de Barcelos Aquém e Além-Cávado e de diversas outras obras, nomeadamente monografias e livros de genealogia, e membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Pioneiros
Orgulham-se de preservarem a tradição com mais de 4 séculos na produção de vinho na região do Minho mas também serem pioneiros em práticas que não eram comuns á data na região do Vinho Verde. Foram o primeiro produtor a fazer um blend com as castas Arinto e Loureiro. Foram também o primeiro a produzir um Arinto Reserva, fermentado e estagiado em barrica com recurso a batonnage.
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