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Aroma a frutos secos, especiarias, tabaco e toffee. Na boca é meio-doce, aveludado rico no paladar com acidez elegante bem balanceada com a doçura, com final elegante e persistente final.
Availability date:
Produtor | Produtor: Oeiras Valley Enologia: Pedro Sá |
Região | Carcavelos DOC |
Castas | Arinto, Galego Dourado e Ratinho |
Vinificação | Vindima manual. Fermentação com adição de aguardente vínica a 77% (Região da Lourinhã) a meio do processo fermentativo. |
Estágio | Barricas de carvalho português e francês durante um período médio de 15 Anos. |
Capacidade | 750 ml |
Volume | Teor Alcoólico: 19% |
Temperatura | 10ºC - 12ºC |
Harmonizações | Queijos secos ou de meia cura, patês, Sobremesas à base de chocolate (+75% cacau), tarte de amêndoa e doçaria conventual portuguesa. |
Prémios do Vinho | Medalha Grande Ouro - Concurso Vinhos de Portugal 2021 |
Esta resenha histórica começa antes de 1400.
Foi no século XV que se encontram os primeiros registos de um vinho que se produzia na região de Carcavelos. Esta é, por isso, uma viagem longa , mas que possui um fim cheio de renovada esperança.
No século XVI, Portugal, e concretamente a região de Lisboa, torna-se um importante exportador de vinho para as ilhas britânicas em resultado das constantes guerras e disputas entre Inglaterra e França. No entanto, é no século XVII que encontramos pela primeira vez o Vinho de Carcavelos em Inglaterra. No The National Archives, perto de Londres, existe um documento que o comprova.
Terá sido no século XVIII que o Vinho de Carcavelo terá atingido o seu apogeu com grandes produtores como a Quinta da Alagoa e a Quinta do Marquês de Pombal. Heinrich Friedrich Link, viajante que esteve em Portugal nos últimos anos do século XVIII, diz-nos que só os vinhos do Porto, de Carcavelos e de Setúbal são exportados, todos os outros são consumidos localmente. O seu prestígio internacional e expansão a nível de elites, é comprovado com a sua presença num dos primeiros leilões de vinhos da Casa Christie’s, em Setembro de 1769.
Se encontramos o Vinho de Carcavelos, ou Calcavella, em Londres, como vinho prestigiado, também o encontramos segunda metade do século XVIII na América do Norte em Pertersburg, Norfolk, Portsmouth e Tappahannock.
Desde o século XVIII, que se referencia o termo generoso a este tipo de vinhos - doces e de maior grau alcoólico. Para o produzir, encontrámos referências à utilização do arrobe na quinta da Alagoa em 1759, à aguardentação e adição de vinho abafado num vinho já fermentado no século XIX e ao atual método de interrupção da fermentação com a adição de aguardente. Este último método está já descrito em meados do século XVIII pelo que podemos aceitar que os vários métodos podem ter sido utilizados ao longo dos tempos.
E eis que, em 1908 é decretada, formalmente, a Região Demarcada de Carcavelos.
E se até aqui o Carcavelos obteve uma produção constante e cheia de reconhecimento ele sofre profundas alterações em pleno século XX: a Filoxera que dizimou as vinhas do país e a crescente urbanização de terrenos perto da capital. E se o século XX foi quase sinónimo de uma morte anunciada representou também uma nova aurora. É neste século que encontramos uma tentativa de revitalização da produção do Vinho de Carcavelos, e de controle do mercado, com a imposição de um selo de garantia na produção. Um selo de garantia que não impediu uma produção cada vez mais reduzida. Um definhar a que a autarquia de Oeiras vem colocar cobro.
Numa aliança de esforços, entre a Estação Agronómica Nacional, que replantou 5 hectares de vinha no ano de 1983, alia-se a Câmara Municipal de Oeiras assinando um protocolo de colaboração em 1988.
Este foi o primeiro passo de uma autarquia que, pela primeira vez na história do poder local em Portugal, assumia uma relevante posição na produção de um produto vitivinícola. Ainda nem dez anos tinham passado quando, em 1997, a autarquia de Oeiras renova esse protocolo obtendo uma maior participação e prevendo a recuperação do edifício do Casal da Manteiga para adega. E, em 2001, inauguraram-se as novas instalações da Adega do Casal da Manteiga.
E, a história continua quando em 2006 o protocolo é revisto com a autarquia a assumir a exclusividade da exploração das vinhas da Estação Agronómica Nacional. Um novo plano de investimentos dotou a Adega do Casal da Manteiga de uma ampla área de estágio em madeira, tendo-se adquirido cerca de 600 pipas.
Em 2012 a autarquia recuperava o Palácio do Marques de Pombal e o jardim onde se encontra a Adega do Palácio, património que estava cedido ao Instituto Nacional de Administração. Dá-se, então, a recuperação para os fins originais da Adega do Palácio do Marquês de Pombal, sendo ampliada a área de estágio em madeira para cerca de 1200 pipas.
E é deste esforço de recuperar o passado, respeitando-o e trazendo-o até aos nossos dias que hoje, o vinho Carcavelos Villa Oeiras é um produto reconhecido com mérito nacional e internacional. O dinamismo que tem imprimido a toda a região, promoveu o aparecimento de outros produtores que podem contar com o equipamento de apoio da Adega do Casal da Manteiga.
Esta é uma viagem vínica secular que acontece na mais pequena região demarcada de Portugal – Carcavelos. Este vinho generoso, que nos chega em tons de mel perfaz um dos quatro magníficos generosos portugueses.
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