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Chinado Tinto 2023
18,90 €
É um tinto fresco e frutado, fácil de beber, com nuances fumadas, fruta vermelha e final ligeiramente especiado, sem perder o caráter típico do Castelão.
| Produtor | João Tereso |
| Região | Lisboa |
| Castas | Castelão (95%) e outras castas (5%) |
| Solo | Vinha - Biológica (Não certificado) - Idade média das vinhas: 40 anos - Tipo de solo: Argilo-calcário As uvas provêm de cinco talhões diferentes, vindimados talhão a talhão, sendo a maior parte Castelão, cerca de 95%, e algumas outras castas. Na maioria destes vinhedos com mais de 30 anos, é sempre possível encontrar uma pequena parte de Tinta Miúda e de outras castas. |
| Vinificação | A visão para este Castelão é produzir um tinto fácil de beber, sem maceração ou taninos excessivos, e com o equilíbrio certo de acidez. As uvas foram desengaçadas, maceradas durante cerca de 5 a 6 dias com duas remontagens diárias, e depois prensadas para cubas de inox (40%) e barricas usadas de carvalho francês de 225, 400 e 500 litros (60%). O vinho foi trasfegado na primavera e depois deixado em decantação antes do engarrafamento no início do verão. No dia 9 de agosto, o vinho foi engarrafado sem qualquer clarificação ou filtração (pelo que pode haver algum depósito no fundo). |
| Estágio | Cubas de inox (40%) e barricas usadas de carvalho francês de 225, 400 e 500 litros (60%). |
| Capacidade | 750 ml |
| Volume | Teor Alcoólico: 12,5% |
| Temperatura | 14ºC - 16ºC |
| Harmonizações | Polvo Assado com Azeite, Alho e Pimentão Doce e Couve Salteada |
João Tereso é engenheiro de som e aventurou-se na produção de vinho em 2017, para salvar do abandono os pequenos talhões de vinhas do seu avô em Alcobaça, a cerca de uma hora a norte de Lisboa. Com a orientação de um amigo próximo, agrónomo local e enólogo, Rodrigo Martins, aprendeu a cuidar das vinhas. Em 2018, começou também a tratar de dois vinhedos adicionais, negligenciados, no Vale dos Tojais. Estas vinhas, com idades entre 40 e 80 anos, situam-se em encostas a cerca de 150 metros de altitude e têm sido cultivadas de forma biológica desde 2021. Estando a apenas 15 minutos do Atlântico, mesmo no início de setembro, altura da vindima, as noites podem ser frias e as manhãs enevoadas. Os seus vinhos são elaborados com “baixas doses de enxofre e altas doses de cuidado e atenção”. Falando sobre as vinhas e o trabalho que exigem, costuma dizer: “A diversão é conviver com elas.”
É frequentemente questionado sobre a origem do nome Chinado. A sua amiga Cláudia, ilustradora e baixista que conhece há anos, criou a ilustração original. Juntamente com ela surgiu o nome, ainda antes da primeira colheita. ‘Chinado’ é gíria para ‘esfaqueado’, pois ‘chino’ é uma expressão para faca. Alguns dos seus vinhos podem surpreender e provocar um pequeno corte, de forma positiva, como ele espera. Além disso, ‘chino’ também se refere a uma pedra usada para demarcar limites de propriedade, pelo que um talhão marcado por pedras é “chinado”. Durante anos, não se preocupou com a venda ou marketing dos vinhos, pois estava concentrado em aprender a cultivar as uvas e a criar os vinhos que imaginava. Quando a pandemia lhe deu finalmente tempo para se dedicar a isso, tirou o desenho da gaveta. Encaixava perfeitamente nos vinhos, e assim nasceu a marca.
