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Verdelho dos Villoes 2023
29,90 €
O Verdelho é uma casta autóctone das ilhas, distinta dos “Verdelhos” do continente e partilhada com os vizinhos Açores. Este Verdelho dos Villões vem de três vinhas da costa norte: uma no Seixal e duas vinhas no Vale de São Vicente.
Cor amarelo-citrino limpa. Aroma fresco, mineral/vulcânico, com alguma fruta tropical. Ataque tenso, boa frescura, com muita salinidade presente até ao fim.
| Produtor | Produtor: Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões Enologia: António Maçanita |
| Região | Madeira |
| Castas | Verdelho das Ilhas |
| Solo | Condução: espaldeira. Idade das Vinhas: 15 anos. Solos: vulcânicos, leptossolos ou andossolos, de pH ácido. Localização: Seixal e Vale de São Vicente, na costa norte da Ilha da Madeira. |
| Vinificação | As uvas foram vindimadas manualmente na Ilha da Madeira e transportadas em caixas de 40kg para a Ilha do Porto Santo. Selecionadas em mesa de escolha, prensa direta de cacho inteiro para depósitos de decantação, sendo separadas três frações, sem qualquer uso de SO2 até ao final da fermentação, de forma a permitir uma pré-oxidação do mosto e uma fermentação espontânea mais plena. O mosto fermentou em duas cubas de inox de 550L e uma barrica nova de 228L, em estágio total sobre borras durante 9 meses. |
| Estágio | 9 meses, 85% em inox horizontal e 15% em barrica nova de carvalho francês. |
| Capacidade | 750 ml |
| Volume | Teor Alcoólico: 12,5% |
| Temperatura | 10ºC - 12ºC |
| Harmonizações | Guisado de polvo, caldeirada de peixe e bife de atum com milho frito. |
Na Ilha da Madeira chamam “Profetas” aos de Porto Santo, alcunha correspondida com “Villões”, que os porto-santenses chamam aos madeirenses, provém do nome vila (cidade) que ganhou uma dupla conotação.
Os vinhos dos Profetas e dos Villões são, portanto, algo que apenas poderiam ter nascido nestas ilhas, como as suas alcunhas audazes.
Projeto Companhia dos Profetas e dos Villões
O desafio lançado a António Maçanita veio de Nuno Faria, sócio do restaurante 100 Maneiras, madeirense e com história no Porto Santo, onde passa férias desde pequeno. Quando confinado durante o início da pandemia na ilha, partilhou com António Maçanita o encantamento por estas vinhas rasteiras de muros brancos.
