Quinta de Sant'Ana Riesling 2019

15,70 €

Um Riesling, seco, com uma excelente mineralidade e aromas vibrantes a lima, pera e toranja. Uma acidez atrevida, mas consistente, que confere um final de boca longo e, acima de tudo, uma capacidade de envelhecimento fora do comum, permitindo a este vinho adquirir características únicas, uma opulência séria envolta no típico bouquet da casta.

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Produtor Produtor: Quinta de Sant'Ana do Gradil
Enologia: António Maçanita
Região Lisboa
Castas Riesling (100%)
Solo Gradil, Mafra, terreno ondulado, vinha virada a sul.
Vinificação Vindima manual, uvas transportadas em caixas de 20kg até à adega, onde os cachos, inteiros, são sujeitos a uma prensagem suave, de modo a obter um mosto de qualidade superior, que é decantado a frio (7ºC) e posteriormente fermentado a baixas temperaturas (12-14ºC) em depósitos de inox.
Estágio Estágio de quatro meses em cuba, engarrafado logo após o Ano Novo de modo a preservar os aromas mais sensíveis.
Capacidade 750 ml
Volume Teor Alcoólico: 12,5%
Temperatura 8ºC - 10ºC
Harmonizações Peixes, mariscos e comidas asiáticas picantes.

Esta romântica Quinta, situada junto à Tapada de Mafra (antiga reserva de caça dos monarcas portugueses), remonta a 1633. Desde então, passou pelas mãos de muitos proprietários das mais diversas origens, mas todos eles com algo em comum: um fascínio por esta quinta inserida entre colinas na fértil região saloia, onde se cultivavam muitos dos bens que alimentavam a população de Lisboa. A beleza da Quinta deve-se ao legado deixado pelos seus inúmeros proprietários.

Produz-se vinho na Quinta de Sant’Ana desde que foi construída em 1630, mas na altura em que os pais de Ann, Gustav e Paula von Fürstenberg, a compraram em 1969, esta atividade já tinha tido melhores dias.

Para Ann foi o lugar mais paradisíaco para viverem em pequenos, crescendo lado a lado com vinhas intercaladas com árvores de fruto, batatas e alhos, tudo dividido em caóticos, mas românticos, mosaicos de diferentes culturas. A linda adega, que no seu apogeu produzia mais de 80 000 litros de vinho, estava praticamente parada. Os seus pais adotaram o estilo de vida campestre português, mas a produção de vinho de qualidade já estava na mira. Começaram por limpar a terra, instalar drenos e a preparar a terra para plantar a vinha.

Mas o destino estava contra eles, e no meio da incerteza política da “Revolução dos Cravos” de 1974 tiveram que voltar para a Alemanha, deixando a Quinta praticamente ao abandono durante quase 20 anos. O caseiro da Quinta continuou a viver aqui com a sua família, o vinho continuou a ser produzido da maneira tradicional, e a maior parte da vinha e a adega ficaram esquecidas. Embora viessem passar cá os verões, o projeto do vinho teve que esperar … e um dia, em 1992 Ann trouxe cá o James para visitar a Quinta. Ficaram logo entusiasmados com a ideia de retomarmos o projeto de renovação começado pelos pais de Ann antes da revolução. Participar na vindima naquele ano deu-lhes uma ideia sobre os métodos tradicionais de vinificação, usando equipamento antigo em que os resultados eram muitas vezes algo duvidosos!

Em 1999 decidiram fazer uma incursão no mundo vitícola e plantaram 2.4 hectares de vinha nova das castas Aragonês, Castelão e Fernão Pires. Não só conseguiram que o vinho caseiro se tornasse mais bebível, como conseguiram vender maior parte da uva. Foi só em 2004 que o projeto foi oficialmente lançado, quando David Booth, um amigo viticultor, os apresentou o jovem de 24 anos, António Maçanita, acabado de sair da universidade. Desde então António é o enólogo da Quinta de Sant’Ana.

Logo no início decidiram que se focariam na produção de vinhos da melhor qualidade possível e de que o vinho produzido seria para um determinado nicho do mercado, o dos apreciadores de vinhos complexos e variados. Foi então que decidiram plantar várias castas nacionais e internacionais. A sua experiência noutras zonas de Portugal, permitiu que António percebesse que tinha um clima único e fresco na Quinta de Sant’Ana, ideal para variedades como a Pinot Noir, Alvarinho e Riesling.

A partir de 2005 foram aumentando gradualmente a área de vinha, e em 2009 já tinham 10.5 hectares e uma oferta de 5 vinhos brancos e 4 tintos. O projeto estabilizou, puderam respirar e esperar para ver o futuro da vinha e vinhos. Mas a paixão de James pela natureza e a grande diversidade de espécies à sua volta rapidamente o puseram a pensar em mudar para a agricultura biológica. Queria melhorar os ecossistemas e deixar de usar herbicidas, libertando as videiras da sua dependência de produtos químicos. Entretanto e com o passar dos anos verificaram que as videiras se tornaram mais resistentes a doenças, aprendendo a desembaraçarem-se sozinhas. E para grande felicidade das abelhas da Quinta  a variedade de plantas e insetos aumentou significativamente! E que excelentes vinhos daí resultantes! Estão convictos que atingiram um novo grau de complexidade e um espetacular caráter varietal.

Em 2013 plantaram duas novas variedades, ambas Portuguesas e da região: Arinto e Ramisco. Este é mais um passo na concretização do objetivo de terem praticamente só castas portuguesas da região. Depois da ambiciosa conversão de um antigo eucaliptal numa encosta acidentada virada a Norte, planeiam agora plantar videiras que se deem bem em climas frescos, árvores autóctones onde o terreno é muito íngreme e rochoso, e muitas culturas de cobertura para agarrar as terras e melhorar os solos. A vontade do António para experimentar e desafiar limites aliada à  tendência de Ann e James de para assumirem riscos e aventurarem-se em novas experiências, prometem um futuro desafiante e cheio de surpresas.

A Terra, Vinificação e Sustentabilidade Integrada
As  uvas da Quinta de Sant’Ana são abençoadas por um microclima Atlântico de manhãs frescas e húmidas e tardes quentes. Os solos são compostos predominantemente por calcário, húmido e profundo na base das encostas. Aí se encontram as vinhas cuja uva branca produz vinhos de notável frescura e mineralidade a condizer com o solo. Os tintos são produzidos por cepas plantadas nas zonas mais íngremes, onde a camada de solo é mais superficial.

Na adega, criteriosamente modernizada, as uvas maduras apanhadas à mão são utilizadas para produzir os distintos vinhos, cheios de caráter, espelho perfeito deste encantador recanto em Portugal. A  filosofia é reduzir ao mínimo a intervenção enológica deixando que as caraterísticas deste terroir transpareça nos vinhos.

Hoje a Quinta de Sant’Ana está dividida em 12 hectares de vinha, 20 hectares de mata e o resto em jardins, pomares e prados. Para garantir a preservação da fauna, a divisão entre terras “cultivadas” e “silvestres” é bastante vaga. Para além da vinha, plantaram mais de mil árvores diferentes, entre as quais pinheiros mansos, sobreiros, ciprestes, citrinos, oliveiras, pessegueiros e nogueiras.

Acreditam firmemente numa gestão responsável e sustentável da vinha, garantindo a sua saúde e a do solo, não só no presente, mas também para as gerações futuras. A Quinta de Sant`Ana  é a casa de Ann, James e dos seus 7 filhos  e as vinhas fazem parte do seu ecossistema. E assim, esforçam-se por promover a sua vitalidade e diversidade natural.

Todas as atividades agrícolas são efetuadas em sintonia com a natureza. Têm todo o cuidado para evitar a erosão, incorporando culturas de cobertura e canalizando as águas das chuvas para longe das encostas mais íngremes. Enquanto pasta pela Quinta, o rebanho de ovelhas da raça Suffolk vai controlando as ervas daninhas e adubando a terra.

O zumbido das abelhas e insetos refletem o ambiente saudável onde estes vinhos são produzidos. Métodos de agricultura biológica aliados a uma sustentabilidade integrada estão na base das decisões que tomam. Colheitas com menores rendimentos, mas com uma qualidade visivelmente superior e uma abundante flora de espécies selvagens, ervas aromáticas e gramíneas.

Seco Doce
Sem madeira Estágio barrica
Leve Encorpado
Beber já Para a cave

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