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Chão dos Eremitas Trincadeira das Pratas 2021
27,50 €
O Tamarez foi uma das castas brancas mais importantes do antigo encepamento Alentejano. Filha do cruzamento das castas Mourisco branco (Heben) com o Alfrocheiro Preto. Um 100% Tamarez, que hoje perdeu o seu nome e chama-se Tricandeira-das-Pratas. Este vinho testa o potencial desta casta parte do antigo do encepamento do Alentejo.
Cor amarelo-citrino, nariz intenso fresco, notas citrinas, quase ananás, mas subtil. Ataque tenso muito fino, boa textura, excelente persistência e frescura.
| Produtor | Produtor: Fitapreta Vinhos Enologia: António Maçanita |
| Região | Alentejo |
| Castas | Trincadeira das Pratas (100%) |
| Solo | Ano de plantação da vinha: 1970 Altitude: 256-267m Solos Graníticos - Litólicos Não Húmicos de origem granítica, são solos pouco evoluídos, formados, textura arenosa, sem agregados, ligeiramente ácidos. Localização: Localizada no sopé sul da Serra d’Ossa. Uvas em regime de produção integrada certificada sem uso de herbicidas. |
| Vinificação | Vindima manual noturna, prensa direta, sem sulfitos até ao final de fermentação, decantação após 12h e fermentação espontânea em barricas velhas. |
| Estágio | 12 meses de estágio sobre as borras primárias sem battonage e 3 meses de estágio em inox. |
| Capacidade | 750 ml |
| Volume | Teor Alcoólico: 13% |
| Temperatura | 10ºC - 12ºC |
| Harmonizações | Peixes gordos na grelha ou forno, marisco acompanhado de texturas gordas. |
Localizada no sopé sul da Serra d’Ossa, este lugar é especial, sente-se! Dois riachos trazem as águas das chuvas da Serra mantendo o chão fresco no tórrido calor alentejano, nunca baixando o nível freático da água abaixo dos 5 metros. Era aqui que antigamente se plantava a vinha, o local era conhecido como o Chão dos Eremitas, “Chão“termo antigo para zona plana, e dos “Eremitas” referente aos monges Eremitas da ordem de São Paulo. Aqui existem provas da produção ininterrupta de vinho desde o séc. XIV, a vinha teve tal importância que uma Bula Papal em 1397 isenta os “Pauperes Eremitas” de pagar tributos (impostos) nas suas vinhas. Mas a arqueologia vai mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local ao vinho cerca de 900 anos antes da chegada dos Romanos, no que são 3,000 anos de história ligada ao vinho.
