“Adoro vinhos brancos frescos, minerais, complexos, profundos e tintos com uma ponta de rusticidade, floresta e especiarias. Acredito que a região do Dão é perfeita para este tipo de vinhos, pensando sempre no potencial de envelhecimento, nos brancos e tintos feitos pelo Eng. Cardoso de Vilhena no centro de estudos do Dão, uma referência mundial, no patamar dos melhores néctares deste nosso mundo, muito perto do céu… sim é isso que quero fazer!”
Desde cedo que Carlos Raposo se apercebeu da sua ligação com a natureza, por essa razão aos 16 anos seguiu enologia e viticultura na escola CVR Bairrada.
Aos 20 anos de idade, partiu para França, onde estudou durante sete anos em Bordeaux e Borgonha. Obteve a licenciatura em Viticultura na Universidade de Borgonha e o mestrado em Enologia na Universidade de Bordeaux.
Durante os seus estudos, trabalhou no Château Smith Haut Lafitte e Château Malescot Saint Exupery em Margaux. Depois disso, procurou outras experiências e trabalhou na quinta Sardónia em Ribera del Duero (Espanha), Robert Craig em Napa Valley (EUA) e Stuart Wines Company em Heathcote (Austrália).
Em 2011, aos 27 anos, voltou definitivamente para Portugal onde começou a trabalhar com o Dirk Niepoort. Apesar de jovem, a sua experiência pelo mundo fora, paixão e dedicação tornou-o o homem chave de Dirk, na Quinta de Nápoles, no Douro. Trabalhou arduamente para esculpir vinhos deliciosos como o Batuta, elegantes como o Coche, com carácter como o Robustus e Redoma. Mas também o Turris e todos os outros projetos que ele agarrou, desde o Dão até aos Vinhos Verdes. Carlos deixou parcialmente a Niepoort em meados de 2018, continuando a trabalhar juntamente com o Dirk no projeto Vinhos Verdes.
Em 2018, voltou às origens, criando o seu próprio projeto chamado Vinhos Imperfeitos. Carlos é natural da região do Dão, conhece muito bem o potencial da região e há muito que idealizou os vinhos que ali quer fazer:
“Adoro vinhos brancos frescos, minerais, complexos, profundos e tintos com uma ponta de rusticidade, floresta e especiarias. Acredito que a região do Dão é perfeita para este tipo de vinhos, pensando sempre no potencial de envelhecimento, nos brancos e tintos feitos pelo Eng. Cardoso de Vilhena no centro de estudos do Dão, uma referência mundial, no patamar dos melhores néctares deste nosso mundo, muito perto do céu… sim é isso que quero fazer!”
A Vinha
Um dos pilares da empresa Vinhos Imperfeitos, é respeitar ao máximo a matéria prima que por milagre a natureza nos oferece. Desejam potenciar cada região em que trabalham, revelando o que mais puro e essencial têm. Trabalham com vinhas onde a utilização de produtos naturais é uma prioridade, onde os métodos ancestrais ainda prevalecem, os tratamentos, podas e outras intervenções nas vinhas são reguladas pelas fases da lua, onde as publicações do antigo e famoso almanaque “Borda d’Água” ajudam o viticultor nas suas decisões. Trabalham com vinhas que, na sua grande maioria, são tão ou mais antigas que os seus próprios donos (75 até 120 anos).
Acreditam que para fazer um vinho de excelência, o trabalho deve começar na vinha, o acompanhamento diário desta, é primordial e ditará o sucesso do produto final: “O vinho faz se na vinha”. Por último e não menos importante, o imenso respeito, pelos Senhores que cuidam arduamente e dedicam as suas vidas ás suas preciosas vinhas.
Na Adega
Depois de 7 anos de estudos na faculdade de Bordéus e Borgonha, Carlos tinha ao seu dispor todas as ferramentas e conhecimentos para criar vinhos perfeitos. Depois de ganhar alguma experiência trabalhando pelo mundo fora, regressou a Portugal e começou de imediato a trabalhar com um Mestre chamado Dirk Niepoort, o proprietário da empresa.
Uma das primeiras coisas que Dirk lhe disse, foi que sabia que Carlos tinha estudado e trabalhado nos melhores sítios do mundo, mas que gostaria que fizesse os seus vinhos, sem adicionar produtos químicos, que o importante era compreender verdadeiramente a origem de cada uva, o terroir de cada parcela de vinha, que “sentisse” o potencial de cada uva… Queria vinhos autênticos! Ensinou-lhe a fazer vinhos com uma perspetiva diferente, respeitando ao máximo a integridade das uvas, provando as uvas na vinha e tentando perceber qual seria a vinificação adaptada. Carlos, aprendeu a observar, a deixar a natureza fazer e só em caso de problema intervir.
Sempre vinificaram os vinhos no limite do perigo, a filosofia era fazer grandes vinhos, mesmo sabendo que haveria possibilidades de correr menos bem e haver perdas de produção significativas. Por outro lado, quando saía bem, saía verdadeiramente muito bem! Um vinho singular, autêntico, fino… Aprendeu que o difícil é não tocar e acreditar até ao fim na Natureza…. O resultado desta filosofia são os míticos vinhos da Niepoort como o Batuta, Redoma reserva, Coche, Robustus, e tantos outros…
Quando saiu da universidade Carlos aprendeu a fazer vinhos perfeitos! Com o Dirk aprendeu a fazer vinhos autênticos! A verdade é que são duas universidades que se complementam e dificilmente resultam bem sozinhas. Não sendo uma filosofia feita, mas algo em perpétuo movimento esta empresa representará tudo o que Carlos Raposo “bebeu” ao longo da vida, e o que ainda irá “beber”, tendo como foco fazer vinhos puros, autênticos, precisos, únicos, e sobretudo difíceis de reproduzir…
Cor amarela citrina, límpido e brilhante. Intenso aromaticamente, com notas de fruta de polpa amarela, como o pêssego e a nectarina. Notas florais de jasmim. Na boca apresenta-se com muita intensidade aromática, onde sobressaem novamente os aromas de pêssego e as notas florais. Acidez firme e bem integrada. Final muito equilibrado e persistente. Com...
Apresenta um carácter muito fresco, delicado e mineral. O aroma é austero nas notas de pedra e com o tempo, no copo, demostra complexidade com ligeiras notas fumadas, citrinas e florais, lembrando flor de laranjeira. A barrica está em perfeita harmonia com o aroma fresco e mineral. Na boca é ligeiramente cremoso, com uma fantástica acidez natural muito...
Bonita cor rubi, com boa concentração. No aroma mostra-se jovem, rico e complexo com notas de pimenta preta combinadas com frutos vermelhos e silvestres, onde se destacam a framboesa e a cereja. A madeira mostra-se bem casada com algumas notas fumadas. Mostra ainda aromas minerais de pedra molhada. Na boca tem garra e nervo, é complexo e tem uma boa...
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